Come la musica elettronica (tradução)

Original


Caparezza

Compositor: Michele Salvemini

Parido no nove de outubro
Sou filho do outono
Por isso amo o crepúsculo
Amo estar em equilíbrio entre luz e escuro
Amo o definhar e não me envergonho disto
Mais vida em uma folha seca que em um broto
Sou aquele que sabe a semelhança entre o corvo e a escrivaninha
O segundo é pelo que vivo, o primeiro é pelo que morro
A maravilha está no desconhecido
Equilibrista da renovação
A corda oscila como uma Polaroid
Tiro uma foto e saio da sombra de novo
Eu que amo as cidades fantasma
O eco que a vida deixa em todo rastro
Amo as chicotadas que a velhice dá
Estrias na pele, rugas no rosto (adeus, juventude)
Ninguém é adolescente para sempre
Tempo me tinge de prata como o Surfista Prateado (sou abençoado)
Meteoros e estrelas
Estou seguindo meu plano com lápis Staedtler (eu)
Certo que não sou o protagonista (estou)
Certo que não vivo de para sempre (tão)
Estranho amor por todo doutor (contente)
Que faz de si um e tríade, Peter Sellers
Aconselham-me um comprimido
Engulo-o e fico chill tipo Buddha Bar
Lembranças fogem do alcance
Como pelúcias das garras de um luna park
Ainda escrevo em um Moleskine
Não voltaria a como era nem se pudesse
Não me interesso por sucessos
Só quero ir em frente e aproveitar ser velho

(Todas as minhas crenças estão caindo)
Como a música eletrônica
(Que sorte, agora me sinto tão leve porque eu estou)
E aproveito o tempo que me resta (velho)
Como sempre fora da multidão (velho)
Pressiono para ter silêncio, barra de espaço (velho)
O adjetivo que melhor se encaixa é velho
(Todas as minhas crenças estão caindo)
Como a música eletrônica
(Que sorte, agora me sinto tão leve porque eu estou)
Tudo aquilo em que acredito se aposenta (velho)
Viajo em uma nova dimensão (velho)
Para ficar em pé como Stonehenge (velho)
Preciso de aprofundamento

Mas todo ano que passa
É um exame que me reprova porque sou desatento
Quantas faculdades que eu não valorizava
As percebo só agora que as estou perdendo
O meu corpo é um templo, e tudo bem
No sentido de que cai aos pedaços, Partenon
Mas me esperam outras luas, outras provas
Enquanto misturo Arte 2 com Arte 9
Aumentam os amigos mortos mesmo
Não quero dizer que não publicam mais nas redes sociais
Estou sempre mais confortável no cemitério
Tanta humanidade, tão pouca ferocidade
Não são as lápides que me aterrorizam
Mas suportar dor até quando não puder
A nostalgia crescendo dentro como peso morto
Depois me dilacera como um alien xenomorfo
Quando eu era um rapaz
Parecia que tinha o mundo todo na palma
Agora fantasio sobre o último ato
Irei embora sofrendo, irei embora num piscar
Irei embora numa cama ou no palco?
Por enquanto só saio de foco
Como a física clássica em tempos quânticos
E este jovem tira uma foto minha
Só porque seu pai tem todos meus álbuns
(É tão doce)
Que sentido faz fazer rap na minha idade?
(Crescer)
Me pergunto isto desde que tinha treze anos
Pequeno, não peça meu parecer sobre seu disco
Se eu gostar dele, você corre um grande risco
Lhe desejo San Siro, San Francisco
Mas não entendo suas coisas, sou velho

(Todas as minhas crenças estão caindo)
Como a música eletrônica
(Que sorte, agora me sinto tão leve porque eu estou)
E aproveito o tempo que me resta (velho)
Como sempre fora da multidão (velho)
Pressiono para ter silêncio, barra de espaço (velho)
O adjetivo que melhor se encaixa é velho
(Todas as minhas crenças estão caindo)
Como a música eletrônica
(Que sorte, agora me sinto tão leve porque eu estou)
Tudo aquilo em que acredito se aposenta (velho)
Viajo em uma nova dimensão (velho)
Para ficar em pé como Stonehenge (velho)
Preciso de aprofundamento, por sorte sou velho

(Todas minhas crenças estão ruindo, eu ainda estou vivo e rindo)
Não sou adulto, sou velho (velho, velho), velho (velho, velho)
E talvez sempre fui velho
(Todas minhas crenças estão ruindo, eu ainda estou vivo e rindo)
Eu sou velho (velho, velho), velho (velho, velho)

©2003- 2025 lyrics.com.br · Aviso Legal · Política de Privacidade · Fale Conosco desenvolvido por Studio Sol Comunicação Digital