Pathosfera (tradução)

Original


Caparezza

Compositor: Michele Salvemini

Eu o fiz para me proteger porque pensava
Que viveria com traumas como um veterano
Então desde quando comecei a calar Pathos
A vida é uma corrida que não pago, Ajeje Brazorf
Vejo um corpo dilacerado nesta foto
Ele se torna só um monte de píxeis
Tenho um rosto inexpressivo mesmo sem botox
Não sinto nada, nem exausto nem triste
Corro para casa para fazer um meme disso, me sinto atrasado
Não é comédia, mas um reflexo de Pavlov
Não coloco o coração no peito de um outro
A empatia é um ato violento, e me falta coragem
Suprimo toda emoção e tudo seguirá tranquilo
Sintetoide vazio como White Vision
A Lua é só uma pedra cinzenta
E espero que desapareça pela manhã

Nossa, eu enterrei Pathos na barriga
Agora a razão é meu rottweiler de guarda
E olhe, não tenho mais um rosto franzido
Ele se parece com aqueles da Ilha de Páscoa
Viajo para fora da Pathosfera
Estou indo embora da Pathosfera
Asteroides demais na Pathosfera
Fazem: Thud! Thud! Thud! Thud! Thud!
Nossa, eu enterrei Pathos na barriga
Agora a razão é meu rottweiler de guarda
E olhe, não tenho mais um rosto franzido
Ele se parece com aqueles da Ilha de Páscoa
Viajo para fora da Pathosfera
Estou indo embora da Pathosfera
Asteroides demais na Pathosfera
Fazem: Thud! Thud! Thud! Thud! Thud!

É o som da fé se esfarelando
Eu calado e parado como o guarda com a alabarda
A minha família era uma montanha, Nanga Parbat
A parede colapsa e já me falta ar
É para ficar salvo que suprimo a raiva
Sou aquele frio do grupo, Doutor Manhattan
É para salvar a pele que arranco do corpo a alma
E acabarei no manicômio em Arkham
É para me defender do ódio que li em certos comentários
Vomitados com dois dedos como quando bêbado
É por um mal que reduziu os amigos e parentes a pedaços
Precisava de distância para remontar o quebra-cabeça
Mantenho minhas batidas escondidas no bolso
E vem-me a ânsia, como com os cães em Malpensa
Quando você perde a confiança na humanidade, é um momento no qual perde sua própria humanidade

Nossa, eu enterrei Pathos na barriga
Agora a razão é meu rottweiler de guarda
E olhe, não tenho mais um rosto franzido
Ele se parece com aqueles da Ilha de Páscoa
Viajo para fora da Pathosfera
Estou indo embora da Pathosfera
Asteroides demais na Pathosfera
Fazem: Thud! Thud! Thud! Thud! Thud!
Nossa, eu enterrei Pathos na barriga
Agora a razão é meu rottweiler de guarda
E olhe, não tenho mais um rosto franzido
Ele se parece com aqueles da Ilha de Páscoa
Viajo para fora da Pathosfera
Estou indo embora da Pathosfera
Asteroides demais na Pathosfera
Fazem: Thud! Thud! Thud! Thud! Thud!

E agora que a escuridão não penetra na couraça
Não consigo reconhecer a luz, perdi a minha chama
Porque a vida deve ser enfrentada
Há um tempo eu ria até me destroçar
Há um tempo eu chorava como um chafariz
Agora tenho sorrisos falsos
Aplaudo roçando as palmas da sacada
Os olhos enxugados como o mar de Aral
Não quero me encontrar no cemitério
Como se fosse mármore atrás de outro mármore
Tenho medo que esteja me tornando autômato, ciborgue
Mas, se tenho este medo, ainda estou salvo
Sabe, sabe, tente
Sabe, sabe, tente
Sinta

Nossa, Pathos está voltando à superfície
Escava dentro de mim como um caruncho, uma toupeira
E dança dentro da minha barriga, borboleta
Pouco a pouco está devolvendo sangue a um fantasma
Quero voltar para a Pathosfera
Passar os dias na Pathosfera
Mesmo se as batidas na Pathosfera
Fazem: Thud! Thud! Thud! Thud! Thud!

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