Compositor: Michele Salvemini
Todos que me perguntam: Mas quando vai voltar?
Estou na frente dos seus olhos, mas se fazem de cegos
Fora de órbita
Fora de órbita
Fora de órbita
Fora de órbita
Largo a ficha e atravesso a borda
Pulo fora dos perímetros do bate-bate
Fora de órbita
Fora de órbita
Fora de órbita
Fora de órbita
Os retornos são decepcionantes como ex-amantes
Ítaca é só uma multidão de banhistas
Não voltará o velho eu nos auto-falantes
Não realizo os desejos que eu tinha com vinte anos
Deus das lembranças, a luz absorve: Chlorofeeling
Invade meus dias, os coloniza
Mas você é parcial como as autobiografias e as opiniões dos pais sobre seus filhos
Sereno quando jovem, mas não volto para lá
Eu lia Popeye nos anos de chumbo
E me parece estúpido demais insistir nisso
Tenho a placa Volto com dúvida na minha loja
Porque o único retorno que tem sentido
É aquele em territórios nos quais nunca estive
Porque o único retorno que tem sentido
É aquele em territórios nos quais não sou majestade
Todos que me perguntam: Mas quando vai voltar?
Estou na frente dos seus olhos, mas se fazem de cegos
Fora de órbita
Fora de órbita
Fora de órbita
Fora de órbita
Largo a ficha e atravesso a borda
Pulo fora dos perímetros do bate-bate
Fora de órbita
Fora de órbita
Fora de órbita
Fora de órbita
De tantos passos para trás, chegamos à forca
Até o Duce que dizia: Não se volta atrás
Até a próxima guerra que é uma guerra próxima
Até que volte o Vietnam, volte a Hiroshima
Até antes do divórcio, do voto para as mulheres
Até curar a doença com infusões e folhas
Volta à era da clava e dos ignorantes
Me dão náusea como curvas fechadas
Voltam filhos pródigos, pródigos
Para botar fogo, sim, Prodigy
Olho aonde aponto o indicador, não olho os polegares
Cordões como fitas, propósitos como tesouras
No alto me sobrou um pedacinho de céu
Estaciono meu Passat num beco sem saída
Todo disco novo meu, canto do cisne the Chekhov
Depois do qual desapareço, volto ao meu canto, pequena lagartixa
Todos que me perguntam: Mas quando vai voltar?
Estou na frente dos seus olhos, mas se fazem de cegos
Fora de órbita
Fora de órbita
Fora de órbita
Fora de órbita
Largo a ficha e atravesso a borda
Pulo fora dos perímetros do bate-bate
Fora de órbita
Fora de órbita
Fora de órbita
Fora de órbita
Está voltando o DnB, o heavy metal, o swing
A carecer de apelo é a novidade
Está voltando o fascismo, e é a Terceira Guerra Mundial
Preparemos os Hotchkiss e as metralhadoras
Está voltando a crise, está a dois passos daqui
Já se vai de Wall Street à Caritas
No cinema mostram um filme que é remake de um filme
Que é remake de um filme de trinta anos atrás
(Não vol, não vol, não vol!)
Fora de órbita
Fora de órbita
Fora de órbita