Exuvia (tradução)

Original

Caparezza

Compositor: Michele Salvemini

É uma noite que inspira, é uma noite que chama na mata
É uma noite que espia, é uma noite de olhares que tenho sobre mim
De memórias que latem como se tivessem visto o demônio
Estou cavando tanto dentro de mim que esguicho petróleo

É meu rito de iniciação, mas não tenho espinhos no corpo
Eu vou de Mea culpa a Ego me absolvo
Eu sou um verme sujo do mundo
Banco o Manolo sobre aquele tronco, arrisco um bela queda

E tudo será novo como um recém-nascido com a barriga para cima
Após minha passagem da barriga para o ar
Arranco meus olhos do rosto, Lâmia
Eu não estou mais na pele, mamãe

Fora de mim, exúvia, abro minhas asas, au revoir
Outra chance de deixá-la, eu jogo no mesmo nível que a idade
Passados decaídos, decaídos como relógios de Dalí
Passados parasitas, parasitas, fome de mim, canibais
Exúvia
Exúvia

Eu assisto aos vídeos que fiz, tenho a voz e a aparência de outra pessoa
Meu autorretrato tem cores em eterno contraste
Conquistei meus espaços, mas deixei que o tempo fugisse
Eu faço muitas mudanças, então agora me chame de mister
Eu ainda estou dirigindo, mantendo meu pé fora do freio
Embora eu sempre pegue o lado do passageiro da vida

Eu já destruí o que era antes
Todas as minhas fotos, como de costume, estão queimadas
Eu não esqueço as raízes porque aprecio minhas raízes
Mas eu voltarei a elas quando for enterrado

Minhas dúvidas têm modos bárbaros
Intrusivas e são muitas
O segredo é fazer como as árvores
Primeiro você procura, depois mata
Quem te empurra para além do limite?
Se não for o tédio, será a sua dor
Uma boa oportunidade para ir para outro lugar, como para fora

Fora de mim, exúvia, abro minhas asas, au revoir
Outra chance de deixá-la, eu jogo no mesmo nível que a idade
Passados decaídos, decaídos como relógios de Dalí
Passados parasitas, parasitas, fome de mim, canibais
Exúvia

(Sujeito ao ritual, eu obedeço)
(Exúvia)
(Como se fosse o ritual de um subordinado)
(Exúvia)
(E começo a cantar meu novo disco)
(Exúvia)
(Como essas cigarras no mato)
(Exuvia)

Sujeito ao ritual, eu obedeço
(Exúvia)
Como se fosse o ritual de um subordinado
(Exúvia)
E começo a cantar meu novo disco
(Exúvia)
Como essas cigarras no mato

Fora de mim, exúvia
Fora de mim, exúvia
Exúvia, exúvia
Exúvia, exúvia
Exúvia